Patrícia Carvalho /Coordenadora da sala do Empreendedor-Urbano Santos-MA), com Luiz Barreto/ Presidente do SEBRAE.
Estiveram presentes no evento o grupo de ADLs do Maranhão.
Da direita para esquerda Maria Lucia Rickmann ( Carutapera); Ivanete, Doriedson Andrade ( Bacabal); Patrícia carvalho ( Urbano Santos); Rejane Rogalski (Estreito).
Acompanhando o grupo estavam presentes no evento, Ilka Sarney ( Gerente executiva do SEBRAE-MA.) e Rosana Célia ( Gerente de Politicas Publicas)
Sebrae e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome fazem balanço positivo da parceria firmada há três anos e discutem desafios da inclusão produtiva
Por: Luciana Barbo
Charles Damasceno
Presidente Barretto destaca que o empreendedorismo é uma das saídas para o Brasil crescer
“Acredito que o empreendedorismo é uma das saídas fundamentais para o Brasil continuar crescendo e os pequenos negócios representam 99% das empresas, geram um terço do Produto Interno Bruto e empregam 50% dos empregos com carteira assinada. Portanto esse segmento deve ter sempre um olhar e um tratamento especial”, afirmou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, lembrando que o trabalho da instituição foi fundamental para a formalização de mais de 4,4 milhões de brasileiros como microempreendedores individuais e que é preciso avançar, oferecendo assistência técnica adequada para garantir a sustentabilidade e a competitividade das micro e pequenas empresas.
Para a ministra do MDS, Tereza Campello, o país está no caminho certo em relação ao combate à miséria. “A população pobre quer oportunidade. A maior parte dessas pessoas foi excluída por décadas. Entre elas e a superação da pobreza, há uma série de obstáculos, como o preconceito e a falta de informação. Não adianta apenas dar bolsa-família. É preciso enfrentar esse problema de forma multidimensional”, pontuou.
Charles Damasceno
Ministra Tereza Campello
O secretário-executivo da Secretaria de Pequena Empresa, Nelson Hervey Costa, e o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Jorge Chediek, também pontuaram os avanços alcançados pelo país. “O país tem dado exemplo de como mudar uma realidade. Em 15 anos, uma população equivalente à da Argentina saiu da pobreza”, disse o representante do órgão internacional.
“A população pobre quer oportunidade. A maior parte dessas pessoas foi excluída por décadas"
Tereza Campello - Ministra de Desenvolvimento Social
A possibilidade de trabalhar em casa como costureira e de ficar mais tempo com o filho levou a baiana Jurema Ávila a trocar de profissão. Em seu depoimento no evento ela contou que veio de uma família humilde e que se formalizou como MEI há 3 anos, poucos meses depois de começar a receber o Bolsa-Família. “Mesmo se fosse ficar sem o benefício, teria me formalizado. Espero crescer e acredito que o Brasil está melhorando e que não está chegando só o farelo para as pessoas de baixa renda”, disse a empreendedora.
O evento contou ainda com o depoimento do estudante de cinema Marcus Mota, que também é empreendedor individual e desenvolve oficinas experimentais de audiovisual em escolas públicas de Aracaju (SE). “Tenho uma produtora de vídeo há um ano e meio e já fechei alguns trabalhos inclusive com o governo do estado. A formalização abriu meus horizontes”, afirma ele, que procura incentivar o empreendedorismo nos jovens que participam de suas oficinas.
A transformação de comunidades de baixa renda foi o tema tratado no painel com a presença de Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA), de Carla Panisset (Sebrae/RJ), coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas, com a mediação do secretário para a Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão.
“A favela não aceita mais ser colocada como um ambiente problemático nem violento”, afirmou o presidente da CUFA. Nesse contexto, a representante do Sebrae no Rio de Janeiro pontuou que as essas comunidades são vistas como potenciais polos de empreendedorismo. “Nossa estratégia trata a favela como território de potência, não de carência, porque acreditamos que nesses locais, muitas vezes, a dificuldade vira oportunidade para se criar uma atividade empreendedora”, afirmou Carla, pontuando que o projeto já realizou 38 mil atendimentos e mais de 5 mil formalizações em 10 favelas cariocas.
Estiveram presentes no evento o grupo de ADLs do Maranhão.
Da direita para esquerda Maria Lucia Rickmann ( Carutapera); Ivanete, Doriedson Andrade ( Bacabal); Patrícia carvalho ( Urbano Santos); Rejane Rogalski (Estreito).
Acompanhando o grupo estavam presentes no evento, Ilka Sarney ( Gerente executiva do SEBRAE-MA.) e Rosana Célia ( Gerente de Politicas Publicas)
Sebrae e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome fazem balanço positivo da parceria firmada há três anos e discutem desafios da inclusão produtiva
Por: Luciana Barbo
Charles Damasceno
Presidente Barretto destaca que o empreendedorismo é uma das saídas para o Brasil crescer
“Acredito que o empreendedorismo é uma das saídas fundamentais para o Brasil continuar crescendo e os pequenos negócios representam 99% das empresas, geram um terço do Produto Interno Bruto e empregam 50% dos empregos com carteira assinada. Portanto esse segmento deve ter sempre um olhar e um tratamento especial”, afirmou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, lembrando que o trabalho da instituição foi fundamental para a formalização de mais de 4,4 milhões de brasileiros como microempreendedores individuais e que é preciso avançar, oferecendo assistência técnica adequada para garantir a sustentabilidade e a competitividade das micro e pequenas empresas.
Para a ministra do MDS, Tereza Campello, o país está no caminho certo em relação ao combate à miséria. “A população pobre quer oportunidade. A maior parte dessas pessoas foi excluída por décadas. Entre elas e a superação da pobreza, há uma série de obstáculos, como o preconceito e a falta de informação. Não adianta apenas dar bolsa-família. É preciso enfrentar esse problema de forma multidimensional”, pontuou.
Charles Damasceno
Ministra Tereza Campello
O secretário-executivo da Secretaria de Pequena Empresa, Nelson Hervey Costa, e o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Jorge Chediek, também pontuaram os avanços alcançados pelo país. “O país tem dado exemplo de como mudar uma realidade. Em 15 anos, uma população equivalente à da Argentina saiu da pobreza”, disse o representante do órgão internacional.
“A população pobre quer oportunidade. A maior parte dessas pessoas foi excluída por décadas"
Tereza Campello - Ministra de Desenvolvimento Social
A possibilidade de trabalhar em casa como costureira e de ficar mais tempo com o filho levou a baiana Jurema Ávila a trocar de profissão. Em seu depoimento no evento ela contou que veio de uma família humilde e que se formalizou como MEI há 3 anos, poucos meses depois de começar a receber o Bolsa-Família. “Mesmo se fosse ficar sem o benefício, teria me formalizado. Espero crescer e acredito que o Brasil está melhorando e que não está chegando só o farelo para as pessoas de baixa renda”, disse a empreendedora.
O evento contou ainda com o depoimento do estudante de cinema Marcus Mota, que também é empreendedor individual e desenvolve oficinas experimentais de audiovisual em escolas públicas de Aracaju (SE). “Tenho uma produtora de vídeo há um ano e meio e já fechei alguns trabalhos inclusive com o governo do estado. A formalização abriu meus horizontes”, afirma ele, que procura incentivar o empreendedorismo nos jovens que participam de suas oficinas.
A transformação de comunidades de baixa renda foi o tema tratado no painel com a presença de Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA), de Carla Panisset (Sebrae/RJ), coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Empreendedorismo em Comunidades Pacificadas, com a mediação do secretário para a Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão.
“A favela não aceita mais ser colocada como um ambiente problemático nem violento”, afirmou o presidente da CUFA. Nesse contexto, a representante do Sebrae no Rio de Janeiro pontuou que as essas comunidades são vistas como potenciais polos de empreendedorismo. “Nossa estratégia trata a favela como território de potência, não de carência, porque acreditamos que nesses locais, muitas vezes, a dificuldade vira oportunidade para se criar uma atividade empreendedora”, afirmou Carla, pontuando que o projeto já realizou 38 mil atendimentos e mais de 5 mil formalizações em 10 favelas cariocas.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Atenção! Identifique-se para que os seus comentários sejam publicados; comentários abusivos, desrespeitosos e anônimos serão deletados. Nem tente.